21/08/2017

07:48

Maggi: contribuição do agro para PIB nacional vai além de grãos e carnes

Fonte: Agências

O agronegócio é atividade que tem salvado a economia do Brasil nos últimos anos, destacou nesta quinta-feira o ministro da Agricultura,Blairo Maggi, em Barretos (SP), onde participou da abertura oficial da 62ª Festa do Peão de Boiadeiro, um dos mais tradicionais agroeventos do país. “O setor não é só grãos, carnes. É também cana-açúcar, suco de laranja, frutas. Estamos falando no momento de uma safra de cerca de 240 milhões de toneladas de grãos, mas a agropecuária movimenta algo em torno de 1,2 bilhão de toneladas/ano. Isso contribui para impulsionar outras áreas, como, por exemplo, as de fabricação e comércio de caminhões, trens e embarcações. Ou seja, temos participação direta e indireta em boa parte do PIB”, destacou.

O ministro disse ainda que hoje a cadeia do agronegócio está muito mais animada do que no passado porque tem o reconhecimento da população urbana sobre a importância socioeconômica de sua atividade. A visita de Maggi à cidade se insere entre as ações desenvolvidas pelo Mapa para dar maior visibilidade ao setor, buscando se aproximar de todos elos do segmento, como o de feiras e exposições. Em sua passagem pelo município, ele também foi conhecer o Hospital do Câncer de Barretos – um dos principais do país em oncologia – e o segundo frigorífico mais antigo do Brasil.

Maggi explicou que o Mapa é muito mais um ministério de regulação, acompanhamento, fiscalização e de abertura de mercados do que de investimentos. Mesmo assim, acrescentou, o Mapa é responsável pela formulação do Plano Agrícola e Pecuário, que na safra 2017/2018 está destinando R$ 202 bilhões para crédito de custeio, comercialização e investimento e inovação. ‘Esses recursos já estão à disposição dos produtores e das cooperativas deste 3 de julho e são liberados pelo bancos oficiais e instituições financeiras ligadas ao cooperativismo.”

Maggi assinalou ainda que gostaria que a agricultura empresarial e a familiar estivessem sob um único ministério. “O consumidor não diferencia na mesa se a produção vem da agricultura empresarial ou familiar. Ele quer é qualidade e preços competitivos. Agora, a união dos dois setores num só ministério não depende apenas da minha vontade”.

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