Ministério da Agricultura deu orientações sobre cuidados para não haver risco à saúde de produtores e servidores
O Ministério da Agricultura confirmou nesta quarta-feira (8/4) que a campanha de vacinação contra febre aftosa será mantida no mês que vem para a maioria dos Estados. Esta etapa de imunização de bovinos e bubalinos de todas as idades está marcada para 1º a 31 de maio.
“A vacinação será mantida, uma vez que se trata de atividade essencial e que há necessidade de manutenção dos compromissos com as zonas reconhecidas como livre de febre aftosa com vacinação perante a Organização Internacional de Saúde Animal (OIE)”, disse o diretor do Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária, Geraldo Moraes.
O ministério deu, entretanto, orientações sobre os cuidados para que a vacinação ocorra sem colocar em risco a saúde dos produtores rurais e dos servidores do serviço veterinário oficial, em função da pandemia de coronavírus. Uma das providências é a possibilidade de enviar por meio eletrônico o comprovante de compra das vacinas, evitando, assim, a entrega presencial.
“Quando não houver alternativa ao alcance, a comunicação presencial poderá ser postergada para um prazo a ser pactuado entre todas as partes envolvidas com o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa) no Estado ou no Distrito Federal”, orienta a pasta.
Quem fica de fora
Não vão participar desta etapa de maio Santa Catarina, que já não vacina mais o rebanho há anos, Paraná, Rondônia, Acre e parte do Amazonas e Mato Grosso, que pararam de vacinar no ano passado, e Rio Grande do Sul, que antecipou a campanha e está finalizando em 14 de abril a primeira etapa.
Também não farão parte desta fase Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, que deixaram para junho os trabalhos de vacinação. Já Goiás solicitou a antecipação da vacinação em 11 dias, com provável início em 20 de abril.
Fonte: Revista Globo Rural