Relatório divulgado pelo Departamento de Inteligência de Mercado da Câmara de Comércio Árabe Brasileira apontou que as exportações aos países árabes somaram US$ 7,1 bilhões nos sete primeiros meses de 2020. As vendas brasileiras cresceram 16,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
Os produtos mais exportados foram carne de frango, açúcar, minério de ferro, carne bovina e milho, respondendo por mais de 70% dos embarques do Brasil para o Oriente Médio e Norte da África. Para exportar para a maioria dos países árabes, é necessário ter a certificação halal, respeitando a jurisprudência islâmica.
“As exigências de exportação estão cada vez mais altas, principalmente, para os países árabes e islâmicos. Toda cadeia deve ser certificada desde a matéria-prima, insumos, transporte e armazenamento, inclusive as empresas que prestam serviços para as fabricantes.
“É importante que as empresas entendam que é um conceito geral e não basta o produto ter um selo de certificação na embalagem para ingressar neste mercado. Eles querem entender todo o processo para ter certeza da validação da certificação halal de acordo com as leis islâmicas”, comenta o gerente comercial da Cdial Halal, Omar Chahine.
O mercado halal pretende faturar, no mundo, em torno de US$ 3,2 trilhões até 2024, de acordo com os dados da Africa Economic Foundation e Dinar Standard.
Fonte: Revista Globo Rural