China foi o destino de metade dos embarques e aumentou as compras em 115% de janeiro a novembro; Vietnã ampliou importações em 211%
Segundo dados divulgados em entrevista coletiva da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a projeção de exportação de carne suína deve encerrar o ano de 2020 com aumento entre 33% a 37%, fechando entre 1 milhão de toneladas a 1,03 milhão de toneladas. Para o ano que vem, a projeção é de incremento de 4,9% a 10%, saltando para 1,08 milhão de tonelada a 1,1 milhão de tonelada.
Em relação à receita obtida com os embarques, os dados disponibilizados pela Associação são referentes ao período de janeiro a novembro, e apontam para crescimento de 47,1% em relação ao ano passado, alcançando os US$ 2,079 milhões.
Como observado ao longo do ano, a China foi o principal destido dos volumes embarcados, representando a metade do total e um aumento de 115% em relação aos primeiros onze meses de 2019. A título de comparação, a União Europeia exportou 63% da produção para o gigante asiático, o Canadá 44% e os Estados Unidos, 36%.
Hong Kong vem em segundo lugar, com 17% das exportações. Vale destacar o Vietnã como destino da carne suína brasileira, que apresentou aumento de 211% na importação da proteína brasileira e Japão, que avançou 103% entre janeiro e novembro de 2020, em relação à mesma época em 2019. Em contrapartida, a Argentina diminuiu em 38% as importações da carne suína brasileira de janeiro a novembro deste ano.
Em matéria de produção, a suinocultura brasileira deve chegar ao final deste ano com 6,7% a 8% de avanço frente ao volume produzido em 2019, atringindo as 4,25 milhões de toneladas e 4,3 milhões de toneladas. Para o ano que vem, a projeção é de crescimento de 1,2% a 3,5%, chegando a 4,35 milhões de toneladas a 4,4 milhões de toneladas.
A carne suína disponível no mercado interno deve ficar com um volume mais próximo ao de 2019, entre 3,23 milhões de toneladas e 3,3 milhões de toneladas, aumento de até 2% no comparativo com 2019.
Fonte: Notícias Agrícolas