O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) anunciou nesta quarta-feira (17 de Março) novas vendas de milho 1,2 milhão de toneladas para a China, além das 1,15 milhão toneladas que já haviam sido comercializadas no dia anterior. “Outro dia, outra compra pesada de milho dos EUA da China trouxe combustível suficiente para manter o recente impulso de alta do cereal na Bolsa de Chicago (CBOT) e consolidar em torno de US$ 5,50/bu”, aponta a Consultoria TF Agroeconômica.
A Consultoria AgResource Brasil destaca que o mercado do milho ganhou força “após a confirmação de compras do produto norte-americano pela China, pelo segundo dia seguido, e aumento da produção de etanol nos EUA, que foi maior na comparação com a semana anterior”. De acordo com os analistas, além da confirmação de compras chinesas de milho nesta quarta-feira, o país asiático “novamente começa a gerar rumores no mercado”.
“Comerciantes de grãos argumentam que de 2 a 2,5 milhões de toneladas adicionais de compras de milho da China estão sendo mantidas em uma categoria de destino desconhecido, o que aumentaria as importações de milho dos EUA para a China para 23 a 24 milhões de toneladas e 28 a 30 milhões de toneladas do mundo”, sustenta a AgResource Brasil.
“No mercado soja, os importadores mundiais seguem absorvendo a safra de soja da América do Sul conforme a colheita do grão avança e em meio a um cenário de embarques recorde. Sem demanda pela oleaginosa dos EUA, cria-se uma fraqueza sobre as cotações futuras em Chicago”, concluem os analistas.
Fonte: Agrolink