A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informa que as exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 89,2 mil toneladas em janeiro deste ano. O saldo supera em 19,6% o total embarcado no primeiro mês de 2022, com 74,6 mil toneladas. Em receita, as vendas do setor alcançaram US$ 212,4 milhões neste ano, desempenho 32,1% superior ao registrado em janeiro do ano passado, com US$ 160,7 milhões.
Entre os principais destinos das exportações de carne suína, a China segue na liderança, com 41,6 mil toneladas, volume 32,5% superior ao registrado no mesmo período de 2022, com 31,4 mil
toneladas. Outros destaques foram Hong Kong, com 7,1 mil toneladas (+5,5%), Chile, com 6,5 mil toneladas (+53%) e Singapura, com 4,7 mil toneladas (+37,7%).
As elevações dos embarques para a China e Hong Kong atestam a permanência da demanda por produtos brasileiros no maior mercado consumidor de carne suína do planeta, mantendo o
comportamento verificado no segundo semestre de 2022, e que deve se manter em 2023.Ao mesmo tempo, as vendas para o Chile, que já estão em alta, devem ganhar ainda mais força ao longo do ano, com o recente reconhecimento, pelas autoridades chilenas, do Rio Grande do Sul como área livre de aftosa sem vacinação. Há, também, expectativa sobre o efeito das vendas brasileiras de carne suína para o México e a consolidação do mercado canadense, dois dos mais importantes mercados importadores da proteína animal no mundo, que foram abertos recentemente, avalia Luís Rua, diretor de mercados da ABPA.
Com informações da assessoria de imprensa da ABPA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS