20/04/2022

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A importância da fábrica no custo da alimentação

Fonte: VitallTech do Brasil®

Ao visitar uma unidade de produção, lembre-se que, de 50 a 70% do custo de produção está na alimentação; portanto, qualquer perda ou economia no processo de fabricação dos alimentos tem influência significativa nesse custo.

Um fator importante a ser considerado é a quantidade produzida por mês, pois assim é fácil determinar se a unidade tem perfil para trabalhar com premixes ou com núcleos. Não há uma regra fixa para essa determinação, por isso é necessário usar o bom senso na avaliação. Deve-se considerar o tipo de equipamentos disponíveis para as pesagens e misturas. Por exemplo: é difícil utilizar premixes numa fábrica onde não há balanças de precisão. Outro fator a considerar é a quantidade produzida de cada dieta. Um saco de premix inicial para uma fábrica pequena, pode durar dois ou três meses até que seja consumido totalmente, determinando perdas de biopotência dos seus componentes. Para esses casos é que existem os núcleos minerais e vitamínicos, que eliminam as micro pesagens, facilitam a mistura e, devido a sua maior inclusão, diminuem o tempo de armazenagem na propriedade.

A seguir estão relacionados alguns aspectos importantes que devem ser observados numa visita de rotina a uma fábrica de rações.

1) Quais os tipos de rações (fases) e quanto produz de cada uma. Isso é importante na determinação do tipo de produto a ser utilizado (premix ou núcleo);

2) Verificar a precisão de pesagens de micro (quando for o caso) e macro ingredientes (aferir balanças com pesos conhecidos a cada duas semanas);

3) Inspecionar a higiene e limpeza dos equipamentos (silos, misturador, moinhos, moegas, etc…). Orientar limpeza rigorosa semanal, varrendo internamente e retirando o excesso de material;

4) Organização e estado dos lotes de matérias-primas armazenados. Verificar se há identificação (nome, fornecedor, quantidade, data de recebimento) e se as pilhas estão sobre estrados e afastados das paredes. Orientar o uso na forma FIFO (First In, First Out), ou seja, o primeiro que entra deve ser o primeiro que sai;

5) Verificar se a armazenagem dos micro ingredientes (premixes, medicamentos, aminoácidos, aditivos, etc…) é adequada, ou seja, se há sala especial com adequação de temperatura, luminosidade, umidade, espaço físico, higiene, etc…;

6) Condições gerais de armazenagem de matérias-primas e rações (temperatura, umidade, presença de insetos e roedores, higiene, etc…);

7) Controla adequadamente os estoques das matérias-primas? Não há produtos velhos em estoque?

8) Misturador de rações:

  1. a) Respeitar volume de mistura (capacidade do misturador);
  2. b) Respeitar tempo de mistura, após a adição do último ingrediente: 3,5 a 4,5 minutos para misturadores horizontais e cerca de 15 minutos para os verticais. É importante ter um timer (relógio temporizador) para marcar esse tempo;
  3. c) Se for misturador vertical verificar se há fio terra;

9) Verificar semanalmente a granulometria das rações, trocando a peneira e rotando a posição dos martelos do moinho, quando necessário. Além disto, é importante verificar se este equipamento é adequado à necessidade de produção (em muitos casos a moagem é grosseira, pois se usar a peneira correta, a quantidade moída é insuficiente para a produção necessária das rações);

10) Presença de goteiras e infiltrações. Visitas em dias chuvosos facilita a observação;

11) Qualidade das matérias-primas em uso (padrão bromatológico, cheiro, cor, sabor, presença de impurezas e contaminantes, fungos, etc…);

12) Fábrica está adequada para a demanda de produção e para o tipo e quantidade de matérias-primas que usa (número de silos, número e tipo de balanças, tempo para produzir uma batida, expedição à granel ou ensacada, etc…)

13) Higiene e limpeza do ambiente de trabalho e dos funcionários;

14) Nível de capacitação do chefe de produção (quando for o caso) está adequado com a necessidade de produção?

15) Verificar se faz tomada de preço, no mínimo mensal, das matérias-primas para formação do custo das fórmulas;

16) Data da última formulação. Está adequada ao custo e ao benefício esperado?

17) Verificar se há uma rotina lógica de trabalho (fluxo de entrada de matéria-prima e saída de produto acabado, quantidade de produtos compatível com o número de silos, capacidade do moinho e do misturador adequado ao volume de produção, etc…);

18) Controle de estoques: Inventários mensais, conferindo volume produzido contra o volume expedido;

19) Programa de combate a roedores e insetos (verificar se existe ou não e em caso positivo se está sendo eficiente);

20) Coleta amostras para análise com periodicidade adequada? Verificar se há equipamentos para as coletas (calador, trados, saquinhos para acondicionar, etc…)

21) Cuidados especiais com algumas matérias-primas:

  • Sal: É um produto barato, mas apresenta sérios problemas de armazenagem por períodos prolongados, devido a sua higroscopicidade. Deve-se manter baixos estoques em embalagens impermeáveis. Optar por granulometrias finas e cuidar na pesagem.
  • Milho: Normalmente é o maior volume da dieta. Amostrar na chegada, antes da descarga, verificando a presença de grãos ardidos, brotados, carunchados, quebrados, etc… bem como a cor, cheiro, e sabor. Cuidado com a umidade na hora de armazenar. Se superior a 13% deve-se recusar. Evitar armazenagem de milho moído por mais de dois dias.
  • Farelo de soja: Observar cor, fluidez, cheiro característico, odor e presença excessiva de cascas, evitando manter estoques por períodos superiores a 30 dias.
  • Sorgo: Preferencialmente cores claras (menor teor de tanino). Usar peneira 2 mm para a sua moagem. Evitar o uso nas fases iniciais e lactação.
  • Calcário: Deve ser de origem calcítica, com granulometria fina e isento de impurezas.
  • Farinhas animais (carne, penas, vísceras, peixes, etc…): Cuidado com presença de salmonela e rancidez. Se possível evitar o uso
  • Gorduras: Evitar armazenagem prolongada e em locais quentes. É importante adicionar um antioxidante líquido na hora do recebimento ou exigir do fornecedor, principalmente durante o verão.

Com uma grande expertise na produção e utilização de complexos vitamínicos e minerais para nutrição animal, a VitallTech do Brasil® dispõe de uma moderna planta industrial, onde é capaz produzir todos os tipos de núcleos, premixes, suplementos e aditivos. Sua tecnologia de produção proporciona precisão nas pesagens das matérias-primas, bem como, um ótimo coeficiente de mistura, sendo este superior a 95 %, garantindo homogeneidade plena. Localizada no norte do Estado do Rio Grande do Sul, região estratégica para atender os variados clientes em todo o território nacional e também países do Mercosul.

VitallTech do Brasil®

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