O mercado físico de boi gordo segue com preços firmes. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o mercado iniciou a semana apresentando ritmo cadenciado de negociações, com muitos frigoríficos e pecuaristas ainda analisando as melhores estratégias de negociação para o restante da semana.
No geral, a oferta de animais terminados permanece restrita. Há sinalização de avanços em alguns estados, mas não a ponto de inverter a curva de preços.
A demanda doméstica de carne bovina gerou otimismo no mercado ao longo do final de semana, com alta dos preços no atacado, com destaque para a movimentação do corte dianteiro e da ponta de agulha, cortes mais acessíveis
que dispõem da predileção do consumidor médio. “O bom resultado das exportações em um momento de desvalorização cambial pode motivar os frigoríficos exportadores a atuar de maneira mais agressiva na compra de gado ao longo da semana”, diz Iglesias.
Em São Paulo, capital, a referência para a arroba do boi ficou a R$ 321 a arroba, estável. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 304, ante R$ 302 a arroba na sexta-feira. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 308, ante R$ 307 a arroba. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 307 a arroba, inalterado. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 314 a arroba.
Atacado
No mercado atacadista, os preços da carne bovina subiram. Conforme Iglesias, as vendas do final de semana foram bastante satisfatórias e motivaram a reposição entre atacado e varejo.
Com isso, o corte traseiro passou de R$ 20,50 o quilo para R$ 20,65 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 17,80 o quilo, com alta de 25 centavos, e a ponta de agulha passou de R$ 17,30 o quilo para R$ 17,70 o quilo.
Fonte: Canal Rural