Monitoramento das vacas – O bem estar das vacas faz toda a diferença na produção de leite. Mas, como saber se o ambiente possui as condições ideais? Para ajudar neste trabalho, um grupo de estudantes do Paraná criou um sistema para o monitoramento dos animais.
A expectativa agora é que esta tecnologia chegará ao mercado ainda este ano. O conforto dos animais é algo muito importante para a produção de leite. As vacas precisam se sentir totalmente à vontade no ambiente. E para ajudar na tarefa de observar o desempenho dos animais, um pequeno equipamento com sensores foi criado por um grupo de estudantes. “Podemos monitorar, por exemplo, a temperatura ambiente que o animal está inserido. Assim como a umidade, velocidade do vento, presença de gases nocivos (como amônia) entre outros. Conseguimos avaliar também a luminosidade do ambiente, a temperatura da água que ele bebe. Tudo isso influencia no metabolismo do animal e consequentemente na produção do leite”, garante o estudante de Engenharia Química, Lucas Thomaz. O sistema manda estas informações para o produtor e ajuda no manejo do rebanho. “Os gráficos gerados ajudam o produtor a começar a cruzar as informações. Ele olha a produtividade alta e precisa entender o que gerou isso, para replicar. O contrário é o que acontece normalmente e com este monitoramento é possível entender e melhorar o manejo”, conta Thomaz. Thomaz faz parte da equipe que criou o equipamento em uma maratona de tecnologia. O sistema já vem sendo testado e, se tudo correr bem, em poucos meses chega ao mercado. A novidade está sendo divulgada em primeira mão no Agroleite, evento que acontece esta semana em Castro, no Paraná. Luiz Fernando de Souza Frederico, coordenador de TI Castrolanda, foi quem teve a ideia de reunir os jovens ligados à tecnologia e ao campo para criar soluções para a pecuária leiteira. Ele diz que os pequenos produtores ainda tem pouco acesso a tecnologia e a iniciativa deve ser repetida. “A ideia é que a Castrolanda, assim como realizou e patrocinou este, nos deu também a oportunidade de fazer outros, não só para o leite, que foi o primeiro, mas temos outras cadeias que queremos chegar. Tomara e que tenhamos as próximas oportunidades também”, finaliza Frederico.