As exportações de carne suína cresceram 19,6% até julho deste ano na comparação com o mesmo período de 2018, informou nesta quarta-feira (7) a associação que representa as exportadoras do setor (ABPA).
Foram embarcadas 414,5 mil toneladas ante 346,5 mil toneladas do ano passado. Em receita, a alta é de 23,5%, com US$ 847,7 milhões de faturamento em 2019, contra US$ 686,5 milhões no mesmo período de 2018.
Destino de 35% das exportações de carne suína do Brasil, a China importou 23,7 mil toneladas em julho, saldo 34% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.
Maiores produtores e consumidores da proteína, os chineses enfrentam um surto de peste africana, o que tem estimulado a importação da carne.
Na América do Sul, os destaques foram o Chile, com 5,4 mil toneladas importadas no mês (+95%) e o Uruguai, com 3,8 mil toneladas (+18%).
Em julho, os embarques de carne suína alcançaram 67,9 mil toneladas, queda de 0,4% em relação ao mesmo período de 2018 (com 68,2 mil toneladas). Mesmo assim, o saldo é o maior registrado em 2019.
Em receita, as vendas do setor alcançaram US$ 148 milhões (melhor desempenho dos últimos 23 meses), resultado 24,1% acima do obtido no mesmo período do ano passado, com US$ 119,2 milhões.
“O preço médio das exportações segue em ascensão. Em janeiro, estava em US$ 1,886 mil por tonelada. Em julho, chegou a US$ 2,179 mil por tonelada, maior patamar registrado nos últimos 12 meses”, analisa o presidente da ABPA, Francisco Turra, em nota.