Os casos ocorreram em aves marinhas, mas a doença agora está presente em áreas de produção intensiva de aves

O Chile reforçou ainda mais as medidas de proteção contra a gripe aviária (IA) após a detecção da cepa do vírus H5N1 na região de Valparaíso – lar de uma produção avícola significativa.

Como já aconteceu em vários países da América Latina , a doença ressurgiu no Chile no final do ano passado em aves marinhas. Antes desta última detecção, no entanto, todos os surtos ocorreram em áreas sem produção significativa de aves.

O Chile foi declarado livre de IA no início de 2020 e, embora ainda não haja relatos de que o vírus tenha entrado em quintais ou rebanhos comerciais, o serviço de agricultura e pecuária do país (SAG) informa que está recebendo cada vez mais notificações de aves marinhas doentes ou mortas.

Comentando no final do ano passado sobre o retorno da IA, Juan Carlos Dominguez, presidente da associação de exportadores de carne ChileCarne, disse: “A velocidade de detecção e o sistema de alerta nos permitem responder rapidamente. A equipe da SAG realiza monitoramento permanente e, desde o cepa surgiu nos Estados Unidos, redobramos nossos esforços, principalmente em aves marinhas. Por muitos anos, produtores e exportadores de carne branca implementaram medidas de biossegurança diante do retorno da doença.”