Com um investimento de R$ 100 milhões, empresa importou tecnologia alemã para construir duas unidades cage free no interior de São Paulo.
Maior produtora de ovos da América do Sul, com um volume anual de 2,3 bilhões de ovos (4,7% da produção nacional), o Grupo Mantiqueira anunciou na última semana que não investirá mais em novas unidades com sistema de produção com gaiolas, elevando a participação do sistema cage na oferta total da empresa para até 25% nos próximos cinco anos.
A medida, segundo o fundador e presidente do Grupo, visa “democratizar” o acesso a esses produtos. “É fazer em grande escala e, ao longo de dez anos, com que esse ovo seja democratizado e seja usado por todas as classes sociais”, afirma Leandro Pinto.
Maior produtora de ovos da América do Sul, com um volume anual de 2,3 bilhões de ovos (4,7% da produção nacional), o Grupo Mantiqueira anunciou na última semana que não investirá mais em novas unidades com sistema de produção com gaiolas, elevando a participação do sistema cage na oferta total da empresa para até 25% nos próximos cinco anos.
A medida, segundo o fundador e presidente do Grupo, visa “democratizar” o acesso a esses produtos. “É fazer em grande escala e, ao longo de dez anos, com que esse ovo seja democratizado e seja usado por todas as classes sociais”, afirma Leandro Pinto.
Diferente das adaptações em galpões tradicionais, com alto custo, o novo modelo permitirá chegar preços finais mais próximos do ovo convencional. A distribuição dos ovos de galinhas livres de gaiolas atenderá incialmente, os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná.
“Uma coisa é um gerente cuidando de 500 mil galinhas, outra é ele cuidando de um milhão de galinhas soltas. Isso permite ter escala, com fabricação de ração, classificação. É uma coisa completamente diferente do que era feito antes”, explica Pinto.
Ele ainda salienta que a Mantiqueira não abandonará a produção de ovos convencionais de uma hora para outra. “Não estamos assumindo o compromisso de acabar com o que a gente tem. Estamos assumindo o compromisso com futuro – e o futuro não é mais construir gaiolas”, conclui.
Fonte: Revista Globo Rural