Os desafios da bovinocultura de leite são sentidos pelos produtores diariamente.
Hoje em dia há uma crescente exigência pela produção sustentável que busque amenizar os impactos ambientais, principalmente na pecuária, que é apontada como vilã do clima, devido a emissão do gás metano pelos ruminantes.
A emissão do gás metano pelos bovinos ocorre principalmente pela fermentação dos alimentos no rúmen, através das bactérias metanogênicas que ao degradarem os alimentos geram como subproduto o gás metano, que faz parte dos gases de efeito estufa (GEE).
Apesar disso, a atividade pode contribuir para redução da emissão dos gases de efeito estufa. Sim, a pecuária é considerada um agente mitigador dos GEE.
Embora faça parte do processo ruminal, o gás metano corresponde a uma perda de energia da dieta (variável de 4 a 14%), desta forma a redução destes gases melhora a eficiência energética dos animais e com isso é de interesse e importância tanto nutricional quanto ambiental.
Nesse sentido, a nutrição entra como chave para esse dilema. Pesquisas atuais, mostram que o uso de aditivos alimentares, como os taninos, saponinas, algas e blend de óleos essenciais inibem a produção de metanogênicos ruminais e, consequentemente, a produção de gás metano.
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Fonte: Patra (2017) e Hristov et al. (2013).