Dos 50% dos entrevistados que consomem lácteos, 8% disseram que os lácteos fazem parte de sua dieta, mas preferem as alternativas não lácteas. Quase um quarto (24%) disse que experimentou os produtos alternativos aos lácteos, mas não gosta deles, de acordo com o relatório da Cargill. A empresa também descobriu que o sabor era mais importante na compra de produtos lácteos como o leite (55%) do que nas alternativas não lácteas (40%).

Razões para evitar lácteos

De acordo com os entrevistados que disseram que limitam o consumo de produtos lácteos ou eliminam completamente o grupo de alimentos de sua dieta, os motivos mais citados têm a ver com saúde pessoal: intolerância à lactose (35%), seguida por sensibilidade/alergia a laticínios (26%). Outras razões para não consumirem lácteos incluem “evitar hormônios de crescimento” (24%), “reduzir o consumo de lácteos com a idade” (24%) e “reduzir o consumo de gordura saturada” (23%). Poucas pessoas (7%) disseram não gostar do sabor dos produtos lácteos”, disse a Cargill.

Das fontes alternativas lácteas disponíveis nos produtos, a maioria prefere a amêndoa, seguida do coco e da soja. Fatores dos produtos alternativos aos lácteos que direcionaram as compras foram afirmações como ‘saudáveis’ e ‘nutritivos’, bem como a qualidade do produto. No entanto, a maior desvantagem da categoria de produtos não lácteos é o preço, com 47% dos entrevistados concordando que ‘as alternativas aos lácteos são muito caras’.

O que está mantendo os consumidores nos lácteos?

Outros 20% dos consumidores disseram que consomem lácteos com menos frequência, além dos 67% que disseram que os lácteos são uma parte regular de sua dieta. Quase dois terços dos entrevistados (63%) disseram preferir o sabor de ‘produtos lácteos reais’ e 60% disseram que procuram produtos lácteos para seus benefícios de saúde óssea, como cálcio e vitamina D, com quase metade (49%) dispostos a pagar mais por produtos que consideram mais saudáveis.