Cotação vem mantendo sequência de altas desde junho para os suinocultores independentes
O preço do quilo do suíno vivo, que vem apresentando uma sequência de aumento semanal desde junho, fechou na última sexta-feira a R$ 8,79, valor recorde já pago aos suinocultores independentes. Na primeira semana de outubro, a cotação estava R$ 7,55 e há um ano, em R$ 4,97. Já, no sistema de integração, o preço médio apontado pela pesquisa da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), foi de R$ 5,64 na última semana. Há um mês era de R$ 4,83 e de R$ 3,91 há um ano. A valorização se deve, especialmente, à oferta restrita de animais para abate e à exportação da carne suína em ritmo forte neste ano.
Ao mesmo tempo em que as cotações chamam atenção, os custos dos principais insumos que compõem a ração dos animais também se mantém em patamares elevados. Segundo a pesquisa, o custo médio da saca de 60 quilos de milho ficou em R$ 83,67 na última semana – há um ano valia R$ 38,16. O preço da tonelada do farelo de soja à vista estava em R$ 2.710, enquanto que neste mesmo período do ano passado custava R$ 1,3 mil.
Fonte: Correio do Povo