Na manhã de hoje, 27, o estado do Rio Grande do Sul, assim como o Paraná, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso, alcançou o status internacional de zona livre de Febre Aftosa sem vacinação.

O novo status sanitário, confirmado em assembleia geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), representa uma conquista histórica e traz consigo novas oportunidades de negócios e investimentos, gerando emprego e renda.

Segundo a secretária estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Silvana Covatti, a novidade tem potencial para abrir mercados como Japão, Coreia do Sul, México, Estados Unidos, Chile, Filipinas, China (carne com osso) e Canadá, alcançando até 70% dos compradores mundiais. A expectativa é de aumento nas exportações da ordem de US$ 1,2 bilhão ao ano.

O apoio do Fundesa – Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS, composto por representantes de produtores e indústria, que desde 2005 vem ajudando a reforçar o sistema de defesa sanitária e a garantir segurança aos produtores, bem como o trabalho dos servidores da secretaria e do ministério da Agricultura que se aprimoraram em ações sanitárias de controle e prevenção de enfermidades, foi considerado de grande importância para se chegar a esta condição, que precisa ser mantida para não haver retrocesso.

Rogério Kerber, presidente do Fundesa e diretor-executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Suínos do Estado, declarou que o Rio Grande do Sul tem todas as condições para avançar e obter resultados que beneficiarão não apenas o agronegócio, mas a economia como um todo.